No dia 24 de outubro de 1929, a Bolsa de Valores de Nova York sofreu uma grande queda, perdendo cerca de 11% de seu valor em apenas um dia. Esse evento histórico marca o início da crise financeira conhecida como a Grande Depressão, que afetou não apenas os Estados Unidos, mas diversos países ao redor do mundo.

As causas da crise são complexas e envolvem diversos fatores, como a superprodução de bens, a especulação financeira desenfreada e a falta de regulamentação do mercado. A consequência imediata foi a falência de muitas empresas, que foram incapazes de pagar suas dívidas e tiveram que fechar as portas.

Com o aumento do desemprego, a economia entrou em recessão. O governo americano adotou políticas para tentar reverter a situação, como a redução do déficit fiscal e a intervenção do Estado na economia. No entanto, essas medidas só produziram resultados a longo prazo.

A Grande Depressão teve um impacto significativo em outros países. A queda das exportações americanas levou a uma queda na demanda por produtos agrícolas e matérias-primas vindas da América Latina, África e Ásia. Muitos países que dependiam desses produtos sofreram uma crise econômica profunda.

A crise também afetou a Europa, que estava se recuperando da devastação causada pela Primeira Guerra Mundial. O aumento do desemprego e a falta de investimentos resultaram em governos autoritários em países como a Alemanha, Itália e Espanha.

Foi somente com a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial que a economia começou a se recuperar. Com a demanda por armas e equipamentos militares, a produção industrial aumentou, criando empregos e estimulando o crescimento econômico.

A crise da Bolsa de Nova York de 1929 teve um impacto duradouro na economia global. Ela se tornou um marco da história econômica, lembrando-nos da importância de políticas regulatórias e do controle das transações financeiras.